Capim Grosso: Vereadores pedem que acessos a informações seja liberadas


Em sessão realizada nesta terça feira (02), na Câmara de Vereadores de Capim Grosso, falaram sobre diversos assuntos que dizem respeito ao desenvolvimento da cidade e principalmente que o acesso as informações sejam livres, baseada na Lei da Transparência Fiscal.
Manoel Fernandes, Presidente da Casa, disse que acha as cobranças da transmissão das sessões via rádio injustas, pois os vereadores sabem as dificuldades da contratação. Comentou que o Tribunal de Contas tem todos os documentos que o Vereador necessita para fazer a fiscalização do município . Disse que a maior obra do Prefeito em Capim Grosso, é o pagamento dos débitos da cidade que chega em torno de 400 mil reais por mês que estão sendo pagos . “Os políticos tem a mania de mandar as pessoas que estão por perto mentirem e isso não acontece nessa gestão”, disse. Comentou que não contratou a rádio, porém liberou dinheiro para compras de ambulâncias. Informou que tem 35 mil reais na conta da Câmara e sem o legislativo dever nada a ninguém.
Antonio de Brás iniciou dizendo que é cobrado bastante nas comunidades por onde anda, fazendo visitas de campo, realizando trabalhos, também nas comunidades rurais que de forma alguma podem ser menosprezadas. Falou que é necessário levar ao Poder Público, a cobrança do povo. Apresentou requerimento dos moradores da Rua Manoel Cerqueira no Bairro Sacramento, sobre calçamento. Falou sobre a solenidade da posse da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, no ultimo domingo (31). Comentou sobre a Festa de Vaqueiros e Fazendeiros de Pedras Altas e os participantes merecem as considerações pela a organização. O legislador reclamou da falta de “braços de luz” na zona rural, “mesmo depois das cobranças não foram resolvidos e os moradores estão pagando a taxa de iluminação pública”, contou. “Todos os Vereadores estão preocupados com o ponto de ônibus do KM 15 e a gente sabe que não é coisa que vai afetar os cofres da Prefeitura, se for o caso de fazer uma vaquinha a gente faz, é coisa pequena”, finalizou.
Bruno Vitor iniciou suas palavras parabenizando a Festa de Vaqueiro e Fazendeiros de Pedras Altas. Destacou também a posse da nova diretoria do STTR. Adiantou sobre o projeto de lei do PDDU, já pedindo vista, pois existem ruas em loteamentos com apenas sete metros, “e ainda vem meios fios e para passar dois carros, será um pneu na rua e outra na calçada”, disse. Comentou novamente sobre a Sedic, responsável pela limpeza de lixo na cidade, pediu que seja feito o convite para esclarecimentos de como anda o recolhimento do entulho e da capina na cidade. O Vereador disse que a empresa ainda esta lenta, e que são necessárias explicações para que não se fale coisas sem saber. Cobrou novamente a transmissão das sessões da Câmara via rádio FM, pois a comunidade esta cobrando.
Samoel Moto Taxi informou que a Prefeitura encontrou os meios legais para a contratação da rádio, através da contratação de uma empresa. O Vereador disse que precisa ter acesso aos contratos do lixo, do transporte escolar e dos funcionários públicos, pois foram feitos os pedidos desse acesso, porém foram negados ao parlamentar. O Vereador apresentou documentos protocolados onde denuncia a administração pública por negar essas informações, “negou porque se eu pegar qualquer irregularidade eu falo, como já falei quando tem algo de bom e quando vem projeto bom eu aprovo”, alertou. Indagou que foi o vereador Samoel que fez os pedidos e por isso foram negados. Disse que empresas ganham licitações e nada muda , “apenas os valores, como a do lixo que não muda nada e vários bairros a Sedic nem se quer passa, entra empresa sai empresa e os valores só aumentam, é preciso mostrar que vai administrar para o povo e parar de administrar para grupos políticos, e essa é uma realidade que vem acontecendo há muito tempo”, questionou. Disse que em muitos locais estão colocando meio fio e espera que não seja igual a 2012 que terminem de fazer os calçamentos então. “Pessoas que passaram tiveram medo de romper para não perder o poder e agora fica a mesma coisa, não tenho medo de falar e nem vou abaixar a cabeça para ninguém”, relatou. Lembrou sobre as ambulâncias, “o município esta recheado de ambulâncias novas, porém o legislativo doou três e o Governo Federal doou duas, e tem que falar de onde veio”, reclamou. Disse que muitas obras estão paradas e travadas e quando se inicia é fogos e comemorações. “Todo mundo quer se gloriar com algumas obras e pegar carona e é necessário dizer que como se procede”, falou. Disse ainda que Vereador não precisaria ir até o Ministério Público para ter acesso a documentos. Pediu ao Presidente Manoel Fernandes que enviasse oficio ao Poder Público pedindo as informações. “Esse é meu mandado doa a quem doer, esse é o meu papel”, finalizou.
Hildete Carvalho disse que nunca necessitou de Prefeitos para conseguir documentos e que a cada trinta dias estava no Tribunal de Contas, e que se faziam denuncias “horrorosas” sobre ex gestores com provas reais. Dete disse que cabe ao Vereador Samoel ir ao Tribunal de Contas e que Rogério tem a obrigação de entregar as pastas para os Vereadores analisarem, pois o trabalho é fiscalizar. “Falta o Vereador fiscalizar, pois não esta fazendo e falta prova, pois já aconteceu de Vereador fazer denuncia falsa e correr o risco de perder o mandato”, comentou. A parlamentar disse que tem alegria de falar sobre a administração que esta passando com a equipe de Secretários que esta trabalhando para o município. Falou também que o Vereador encontrou o prefeito que respeita o município.
Gilberto Alves comentou sobre o requerimento que pede a restauração dos pontos de ônibus de Água Nova , Peixe e Melancias. Agradeceu ao Secretário de Agricultura Antonio Martins, pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo no município. Parabenizou o Presidente da Liga de Esportes de Capim Grosso, pois já foram três vitórias consecutivas da Seleção de Futebol de Capim Grosso, pelo campeonato intermunicipal.
Frank Neto começou falando sobre a inauguração de mais uma igreja evangélica em Capim Grosso. Falou sobre o projeto 104/2014 sobre a suplementação que foi feita emenda para 30% de cedida pela Casa, onde já há uma urgência de pagamentos a serem feitos em função de obras que estão sendo construídas no município. Disse ficar surpreso com o posicionamento de pessoas que parecem não conhecer a história de Capim Grosso. Falou que os Vereadores realmente necessitam do material que é pedido para fiscalização, e é um direito do Vereador, ter acesso as documentações das movimentações financeiras. Disse que as leis são criadas para trazerem melhorias e às vezes ficam travadas por conta de empresas que ganham licitações. “A mesma coisa acontece com o concurso, muitas vezes o servidor público não oferece um serviço de qualidade por se encontrar em um meio de concurso publico”, comparou. “Assim também como aconteceu com a Praça da igreja, que não foi recebida por que não trazia qualidade”, lembrou. “São cosias que vamos ter que conviver por conta das leis, mas são cosias que não vamos passar como no passado, mas não podemos comparar uma administração que tem dezesseis obras em andamento na cidade”, disse. Frank ainda comentou que algumas pessoas falam que são obras de recursos Federais e Estaduais, “mas o Governo não anda batendo em porta de ninguém para oferecer obra não”, completou. Disse que a Creche no Bairro do Mutirão já vai ser entregue, também uma quadra no Colégio Francisco Gabriel, uma cobertura na quadra de Pedras Altas, uma quadra em Água Nova, um Ginásio de Esportes no Bairro Novo Oeste, cinqüenta casas populares no Bairro Estação da Luz. Frank ainda lembrou que o Bairro São Luiz esta recebendo calçamento, além de uma Avenida no Bairro Jardim formosa, também no km2 e Vicente Ferreira e vem acontecendo desde o inicio a obra do distrito de Segurança Pública.
Prof Ney disse que o tempo e uso da tribuna é curto, apesar de achar suficiente, porém quando o legislador tiver um assunto mais importante requer que ultrapasse do tempo. Disse que o Vereador Samoel esta correto, pois o que se prega é transparência nessa gestão, e não ver motivo de se negar ao parlamentar essas informações.
Ascom/Câmara

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