A
cantora Ivete Sangalo foi processada por um casal gay agredido durante uma
apresentação da artista, em junho deste ano, no Centro de Tradições Nordestinas
(CTN), em São Paulo. Caio da Rocha e Daniel Camargo ajuizaram uma ação com
pedido de indenização por danos morais e materiais contra a cantora,
representada por sua empresa Iessi Produções e Eventos, além de processar o
próprio CTN. Publicamente, Ivete Sangalo apoio as causas LGBT e se manifesta
contra qualquer tipo de violência. O casal quer reparação por falta de
segurança no local, além de homofobia. Eles querem indenização de R$ 1,5
milhão. Eles ficaram com diversas marcas de agressões em todo corpo e acusam os
agressores de homofobia. Ainda nos relatos, o casal afirmou ter sido agredido
por ter sido acusado de roubar uma blusa. Em entrevista para a TV Globo, eles
disseram que foram agredidos pelos próprios seguranças do evento, e que,
durante a agressão, disseram que “gay e ladrão tinha que morrer mesmo”.
Relataram que sofreram com muitos chutes dos seguranças, que foram enforcados e
jogados no chão. Um dos rapazes disse que as agressões começaram dentro e
terminaram fora do local de show. “Lá fora ainda se persistiu por um bom tempo.
Eles não se contentavam enquanto não vissem a gente sangrando, eles não iam
parar”. O casal também afirmou que havia uma viatura da Polícia Militar no
estacionamento do CTN, com dois policiais por perto, mas que nada fizeram. “A
viatura da polícia estava dentro do local, no estacionamento da casa, eles
viram toda a agressão, não viram desde o início, mas viram a hora que a gente
estava ali fora, só que eles negaram ajuda. Disseram que eles não podiam fazer
nada, eles não podiam sair dali, que era para gente ligar no 190”, relata Rocha.
Fonte: Augusto Urgente
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