O Comando Nacional dos Bancários vai entregar uma pauta de reivindicações à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no próximo dia 9, abrindo oficialmente a campanha salarial da categoria, que tem data-base em 1º de setembro.
Estão entre as reivindicações: defesa do emprego com o fim das demissões e ampliação do quadro de pessoal, reajuste salarial de 14,78% - aumento real de 5% mais a inflação do período, projetada em 9,31% -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate à terceirização, melhores condições de trabalho, atenção à saúde, investimento efetivo em segurança, além do fim do assédio moral e das metas.
De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos bancários de Feira de Santana, Edmilson Cerqueira, que participou de uma conferência, onde a pauta foi elaborada, entre os dias 29 e 31 de julho, em São Paulo, após a entrega da pauta, a categoria vai aguardar a contra proposta dos bancos. “Todos os anos tentamos evitar a greve, mas há uma intransigência muito grande por parte dos banqueiros”, afirmou.
Além da proposta salarial, Edmilson informou que a conferência também discutiu mais empregos, discutiu a questão da redução do horário de funcionamento dos bancos, o chamamento dos concursados nos bancos oficiais, entre outras coisas.
“O banco central limita o mínimo de 6 horas para o funcionamento das agências bancárias, mas nunca disse que tem que diminuir, pelo contrário, tem bancos que aumentaram o horário de funcionamento. Além disso, os bancos estão um caos no atendimento e queremos mais bancários para atender a população, que é quem realmente gera todo esse lucro”, disse.
As informações e foto são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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