
A ação
tem como objetivo desarticular um esquema de desvio de verbas públicas, fraudes
à licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, o grupo é
formado por três núcleos empresariais que recebiam valores da Prefeitura de
Santo Amaro para realizar obras públicas, fornecer material de construção e
alugar maquinário.
Contudo,
investigadores descobriram que parte do serviço era realizado por servidores da
própria prefeitura, que ainda acabava absorvendo os custos, facilitando o
desvio de dinheiro.
Além
disso, também foi identificada fraudes e irregularidades nos processos
licitatórios. Os empresários recebiam os valores do contrato e depois
transferiam parte do dinheiro para um operador do pagamento de propina, que
entregava para políticos e servidores públicos.
Uma
empresa do ramo de entretenimento, que pertence a secretários municipais,
também foi contratada sem licitação. O golpe desviou dinheiro do governo
municipal e federal.
A
justiça determinou o bloqueio judicial de mais de R$ 38 milhões em valores,
imóveis e veículos com o objetivo de ressarcir a União após o esquema
criminoso.
Além da
PF, o Ministério Público Estadual também participa da ação. A operação já teve
outras fases. Em uma delas, o ex-vice-prefeito de Santo Amaro, Leonardo Araújo
Pacheco Pereira, foi preso.
A
operação foi deflagrada pela primeira vez em julho de 2016, quando cinco
pessoas foram detidas. Entre elas, o secretário de Obras, Luiz Eduardo Pacheco,
que é primo do então vice-prefeito. Na época, Leonardo Araújo Pacheco foi
afastado do caro.
Em
setembro do mesmo ano, policiais federais voltaram a entrar em ação e cumpriram
oito mandados de condução coercitiva. No mês seguinte, a força-tarefa voltou a
cumprir mandados de condução coercitiva relacionados a esta operação.
Fonte:
A Tarde
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