357 municĂpios brasileiros estĂŁo em situação de risco e outras 1.139 cidades estĂŁo em alerta para um possĂvel surto de dengue, zika e chikungunya. Os dados sĂŁo do Levantamento rápido de ĂŤndices de infestação do Aedes aegypti, conhecido como Mapa da Dengue, e foram divulgados hoje pelo MinistĂ©rio da SaĂşde.
1.623 municĂpios nĂŁo enviaram as informações ao ĂłrgĂŁo, inclusive nove capitais, como SĂŁo Paulo e BrasĂlia. Essas cidades podem ficar sem a segunda parcela do recurso usado para combater o mosquito. O ministro da SaĂşde, Ricardo Barros, afirmou que o ĂłrgĂŁo vai pedir novamente os dados. Caso nĂŁo consiga, os municĂpios vĂŁo sofrer a sanção prevista.
O Ministério da Saúde divulgou também o número de infecções em comparação com o ano passado. Foi identificada a redução de notificações para dengue, de 84%, zika, de 92% e chikungunya, de 32%. O principal foco do mosquito é o armazenamento de água, principalmente no Nordeste e no Centro-Oeste.
Pesquisadores e instituições como a Abrasco, Associação Brasileira de Saúde Coletiva, defendem que a principal estratégia do governo deveria ser a disponibilização de meios seguros para armazenar água, junto com a solução de longo prazo que é o saneamento básico.
Eles criticam o uso de larvicidas na água potável e do malathion, o famoso fumacĂŞ, um produto considerado cancerĂgeno pela AgĂŞncia Internacional de Pesquisa sobre Câncer, da OMS.
O ministro da SaĂşde informou que novas compras da substância estĂŁo suspensas, mas por causa do excesso do produto em estoque. Existe mais de um milhĂŁo e duzentos mil litros do malathion guardados que devem abastecer o paĂs atĂ© o VerĂŁo de 2019. Ele garante que a substância Ă© segura.
Também foi lançada a campanha do Ministério da Saúde para conscientizar a população a combater o mosquito. A campanha será exibida na TV, rádio e internet.
Fonte: Rádio Agência Nacional.
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