Família vive em extremo estado de pobreza no município de Capim Grosso


A UNOPAR, Polo Capim Grosso, está realizando um trabalho em prol de uma família que vive em estado de extrema pobreza no município de Capim Grosso, precisamente na Fazenda Várzea do Rancho, vizinho ao Junquinho.

De acordo com informações de Rose, tutora da UNOPAR, que esteve no Jornal Transamérica 2ª edição, dessa sexta-feira, 11 de outubro, a família é composta oito pessoas, dois adultos e seis crianças, a mais velha com nove anos de idade.
A casa muito simples não dispõe de energia, água encanada, as crianças dormem no chão, não tem brinquedos, roupas, dentre outras necessidades como alimentos.

O psicólogo Tiago foi quem passou a informação para a UNOPAR sobre a situação em que vive essa família, levando a mesma à realização de uma campanha que resultou na entrega de alimentos, um fogão. Além disso a campanha almeja a construção de um quarto e um banheiro.

De acordo com Rose, a lista de material é composta de 1.500 blocos, para a construção do quarto medindo 6x4, correspondente a 24m² (metros quadrados), 2.000 mil tijolos, madeira, ripas, ripões e telhas.

O material pode ser entregue na UNOPAR, na Avenida Rui Barbosa, anexo ao Colégio ACEC, no Bairro Oliveira, através de Rose, mediante contato: 74 – 99189-8194.

Quem também participou do programa foi o estudante de administração, que esteve na residência juntamente com outros colegas, conhecendo de perto toda a situação. “No local, a situação é mais crítica ainda”, descreveu Samuel, 18 anos.

Joana, estudante de Contabilidade também da UNOPAR, deixou também o seu recado e seu apelo para uma situação que na sua opinião não existia em Capim Grosso. “Eu nunca tinha me deparado com uma situação assim”, descreveu a estudante.

Participaram também do programa as professoras Dalva do Junquinho e Luísa, da Fazenda Lajedo, inclusive Luísa é professora de duas das seis crianças que vive na casa em destaque, em situação de miséria. “Eu cheguei a conversar com Nem da Pastoral para que fosse realizada uma campanha para a construção de um quarto, mas agora com a iniciativa da UNOPAR, vai ajudar demais, vai tirar eles daquela escuridão”, disse a professora, com sinais de emoção na voz.

Em conversa com Dalva, ela informou que tem muita coisa para ajudar a família, mas é muito pouco ainda, é preciso um grande mutirão que venha contribuir para mudar de fato a vida da família. “Temos ajudado bastante, mas é preciso fazer muito mais”, disse a professora.

Ainda sobre a família, fomos informados pela professora Dalva, que documentos das crianças já foram tirados, em uma ação da secretaria de Assistência Social, com entrega também de cestas básicas, bem como a necessidade de um carro de água para abastecer a cisterna.

Moral da história: por mais que o município venha fazendo para ajudar essa e muitas outras famílias em Capim Grosso, é preciso fazer muito mais como: levar energia elétrica, água encanada, melhorar o acesso à residência, porque segundo a professora Dalva, o acesso é muito precário, dentre outras ações que poderão ser feitas começando pelo município, que venha de fato contribuir para mudar a vida dessa família, tendo como referência as crianças.

A inciativa da UNOPAR, mais a participação certamente de toda a população irá contribuir para melhorar o estado de miséria que vive essa família, em um município de graves problemas sociais.

Construção de casas populares, reformas, colocação de água e luz, construções de banheiros, ações, que o PODER PÚBLICO poderia estar desenvolvendo com o dinheiro do IPTU. Em 2017 arrecadou em média 300 mil reais. Dinheiro suficiente para mudar a vida de muitas famílias como essa em “destaque”, no REPORTERBAHIA, assim como outras ações que poderiam ser desenvolvidas pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, em parceria com o comércio e até mesmo empresas que prestam serviços no município de Capim Grosso, mas o que vemos são ações pautadas na grande maioria em projetos do Governo do Estado e Federal, sendo que muitos deles passam anos para serem concluídos no município, enquanto isso famílias como essa estão em várias partes da cidade e do município, precisando de atenção e muito amor.

Recado: peguem os votos conquistados nas eleições de 07 de outubro, os apoios políticos, a parceria com o Governo do Estado, eleito no 1º turno, convidem os deputados, senadores eleitos, o senador Otto Alencar, chamado de pai de Capim Grosso e façam alguma coisa para mudar essa triste realidade que atinge centenas e centenas de famílias no município. A oposição hoje composta por três frentes, parem de brigar, de criticar, de apontar os defeitos e coloquem a mão na massa e façam alguma coisa de útil para mudar a história dessa e muitas outras famílias. Lembrem-se que discurso não enche barriga de ninguém. #CHEGADEDISCURSOCHEGADEPROMESSA.

Por fim, convidar você leitor do nosso site para fazer parte dessa campanha e contribuir de fato para a mudança de rumo de uma família que só desfruta mesmo do sopro da vida, a maior dádiva do criador.

Lembrando que as doações podem ser confirmadas também através do Jornal Transamérica 2ª edição, no telefone do povo. 74 – 3651-2323.

Texto: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA – foto: repassadas por Samuel, aluno da UNOPAR/Capim Grosso. 

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